O passado comum entre Lisboa e Luanda é uma vantagem para ambos os países, mas faltam mais políticas para aproveitar este potencial, sobretudo no que toca à internacionalização das empresas.
26 Julho 2024, 15h30
Os laços entre Portugal e Angola são muitos e evidentes, passando pela língua e história, mas o trabalho ao nível empresarial ainda tem bastantes capítulos por completar e obstáculos por ultrapassar, desde a infraestrutura, questões de reputação e confiança ou incerteza cambial. O papel dos governos nestas dimensões é incontornável para aproveitar o potencial angolano, apontam os economistas ouvidos pelo JE, dada a necessidade de diversificar a sua economia.
A ideia é avançada recorrentemente: a sinergia entre Portugal e Angola poderá beneficiar ambos os países e os seus tecidos empresariais, permitindo às empresas nacionais ganharem escala e quota de mercado numa geografia com um potencial de crescimento acima do resto do mundo, enquanto as empresas angolanas têm uma porta de entrada na Europa e um acesso a expertise difícil de encontrar no mercado interno. As razões são frequentemente o passado comum entre os dois países, que conferem pontos de contacto entre as duas populações, mas os ganhos podem não ser tão evidentes como parecem à primeira vista.
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