Um corte dos juros no verão é possível, mas isso não significa que a partir daí se seguirão mais descidas. O alerta foi feito por Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE). "As nossas decisões terão de permanecer dependentes dos dados e a ser tomadas reunião a reunião, em resposta a nova informação consoante esta vai surgindo. Isto implica que, mesmo após um primeiro corte dos juros, não podemos comprometer-nos com um caminho em particular", afirmou numa conferência em Frankfurt.
Esta quarta-feira, é dia de conhecer novas decisões de política monetária, mas nos Estados Unidos, com a Reserva Federal (Fed) norte-americana a dar hoje como concluído um encontro de dois dias. Também lá é esperado que o banco central mantenha os juros inalterados num intervalo entre 5,25% e 5,5%.
No último encontro de política monetária, no início deste mês, o BCE manteve os juros inalterados pela quarta vez consecutiva. A taxa de depósitos mantém-se nos 4% - máximo de sempre -, a aplicável às operações principais de refinanciamento em 4,5% e a de cedência de liquidez em 4,75%.