Lance Armstrong explica como nunca testou positivo em controlos antidoping: «É fazer as contas...»

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21:21

Antigo ciclista norte-americano partilhou visão num podcast nos Estados Unidos

Dez anos depois da famosa entrevista a Oprah Winfrey na qual confessou ter recorrido a substâncias dopantes para vencer as sete Voltas a França que conseguiu na carreira, Lance Armstrong continua a falar do tema sem rodeios e esta semana, no podcast Bill Maher‘s Club Random, revelou mesmo a razão pela qual nunca acusou positivo num controlo antidoping. Pese embora ter recorrido de forma constante a substâncias proibidas.

"O que sempre disse, e não estou a tentar justificar o que disse como algo que repetiria, mas uma das frases que disse foi 'fui testado umas 500 vezes e nunca falhei nesse teste'. Não é mentira. É a verdade. Não há forma de contornar os resultados. Quando urinava no copo e eles testavam a urina desse copo, era aprovado. Mas a realidade é que grande parte dessas substâncias, especialmente aquela que tem mais impacto, dura [no sistema] quatro horas e meia. Por seu turno, certas substâncias, seja cannabis ou anabólicos, o que seja, têm períodos mais longos. Podes fumar um charro, conduzir e duas semanas depois testas positivo, porque a 'vida' da substância é superior. Com a EPO, que é combustível de ponta que mudou não apenas o ciclismo mas todo o desporto de resistência, tens um período de 'vida' de quatro horas e meia. Sai do corpo muito rapidamente. Com quatro horas e meia, só tens de fazer as contas", disse o norte-americano, de 52 anos.

Por "contas" Lance Armstrong refere-se essencialmente à duração média das etapas das grandes provas de ciclismo, o que em teoria, pela sua explicação, faz com que, tomando a substância antes do arranque, quando chega à meta a mesma já desapareceu do sistema.

Por Fábio Lima

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