O Torreense foi a formação mas atrevida, mas acabou por sair do Estádio Manuel Marques sem qualquer ponto, diante do CD Tondela (0-1). Um salto magnífico na segunda metade da disputa acabou por consagrar os auriverdes. Apesar dos recentes resultados menos positivos de ambas as formações, os técnicos optaram por não fazer alterações estruturais nas suas equipas: enquanto a turma da casa entrou em campo num 4-2-3-1, com Balanta Jr. e Neneco Rentería a serem os elementos mais recuados do miolo, a formação de Torres Vedras optou por um 4-3-3. Cícero foi o jogador escolhido para ocupar a posição de 6, sendo o pêndulo das dinâmicas ofensivas. A notória clarividência defensiva acabou por não ir de encontro com a inspiração no último terço. Os SCUT, tal como era expectável, assumiram as rédeas do jogo, procurando encontrar brechas na organização adversária, de forma a alcançar zonas mais adiantadas no terreno. Patrick Fernandes foi dos intervenientes mais inconformados, provocando desequilíbrios através das respetivas valências no um-para-um. Porém, estes esforços originaram poucas situações de verdadeiro perigo. Os visitantes não tiveram problemas em baixar as suas linhas, oferecendo a posse de bola à oposição. A filosofia adotada passava por explorar as transições rápidas, mas o Torreense, pelo menos no primeiro tempo, não permitiu qualquer contrariedade. Destaque para as arrancadas de Luan Farias, que deram algum alento ao conjunto forasteiro. Contudo, muitas das vezes o futebol rege-se pela lei da eficácia... Aos 58, na sequência de uma preciosa transição, Maranhão, com um cruzamento a régua e esquadro, encontrou Dos Anjos. O ponta-de-lança saltou mais alto que o adversário direto e atirou a contar, para contentamento dos adeptos beirões. A equipa da casa ainda procurou chegar à igualdade, mas hoje não era o dia do respetivo conjunto. Com este resultado, os comandados de Tozé Marreco ascendem ao sexto lugar da Liga Portugal SABSEG, com 39 pontos, os mesmos que o Torreense.
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