Liga Europa: Sp. Braga-Servette, 0-0 (crónica)

1 mes atrás 32

Que jeito dava um canivete a Sp. Braga e Servette para desbloquear o embate da 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga Europa. Os dois emblemas defrontaram-se no municipal bracarense, mas não tiveram engenho para abanar as redes, acabando por empatar sem golos.

Depois de despachar o Maccabi Petah Tikva na ronda anterior, com um somatório de sete golos sem resposta na eliminatória, frente aos suíços do Servette a equipa de Daniel Sousa sentiu mais dificuldades. Em vários momentos do jogo esteve mesmo perdido o conjunto luso, vendo os helvéticos construir vários lances de perigo.

Mesmo equilibrando os pratos da balança na segunda parte, sustendo o ímpeto do Servette, o Sp. Braga não conseguiu impor-se se sem contestação, permitindo o arrastar do jogo sem que o marcador funcionasse

Helvéticos põe Braga o Sp. Braga em sentido

Teoricamente mais forte, a equipa do Sp. Braga não entrou bem no jogo e sentiu muitas dificuldades perante um Servette organizado, muito combativo, e sobretudo audaz. Os suíços foram competentes, trocaram bem a bola e colocaram-se em zona ofensiva diversas vezes com simplicidade.

Uma postura que parece ter apanhado de surpresa um Sp. Braga com melhores atributos técnicos, mas coletivamente inconstante. Aliás, o conjunto de Daniel Sousa entrou em campo pouco conectado, a perder demasiadas bolas com muita facilidade, não encontrando argumentos para se sobrepor no jogo.

Os assobios ao intervalo, quando a equipa recolhia aos balneários, é elucidativo disso mesmo; os bracarenses saíam para o descanso com um nulo lisonjeiro face ao Servette, que construiu oportunidades, mas não conseguiu concretizar. A rede até chegou a abanar, mas havia fora de jogo no início do lance em que Cognat bateu Matheus.

Pratos da balança equilibrados, faltou o golo

Mudou o figurino na segunda metade. Organizou-se melhor o Sp. Braga, e foi também mais agressivo, algo que faltou na primeira metade, equilibrando o jogo. Foi castrada a iniciativa de jogo helvética, ficando o jogo em aberto sem supremacia vincada de qualquer um dos conjuntos.

Neste limbo teve capacidade para se aproximar mais vezes da baliza de Frick o Sp. Braga, acabando por ser o guarda-redes do Servette a impedir que os guerreiros chegassem ao golo. Com uma dupla intervenção, a fazer bem a mancha evitou que Zalzar, primeiro, e Ouazzani, na recarga, marcassem.

Mais fresco na reta final, com Gabri e Ouazzani no ataque, ainda carregou o conjunto português, mas sem discernimento para decidir. Eliminatória em aberto para a 2.ª mão, que se disputa dentro de uma semana em Genebra.

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