Língua Comum. O ensino do português na Galiza

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Para o vice-presidente da Academia da Língua Portuguesa, Ângelo Cristóvão, o progresso é curto e lento. Já o secretário-geral de Política Linguística da Galiza, Valentin García, considera que os números comprovam a aposta no ensino da língua portuguesa.

Muitos olham para a língua de Camões como uma língua comum. De resto, há dez anos era aprovada no parlamento galego legislação para a promoção do português na Galiza e inserção do galego no mundo lusófono, a lei Valentin Paz Andrade.

A Antena 1 esteve lá e verificou o anseio de muitos galegos na difusão da língua de Camões na região autónoma.

Uma década depois, a rádio pública regressa à Galiza para perceber se o sonho se está a cumprir. A resposta está na reportagem Língua Comum, sobre a relação entre a Galiza e o mundo lusófono, sobre a promoção do ensino e uso da língua portuguesa na Galiza.

Entrevistas

Alex de Guisantes tem 20 anos. É estudante de Língua e Literaturas Galegas na Universidade de Santiago de Compostela. Frequenta várias aulas de português.

Foi em A Guarda, de onde é originário, junto à fronteira portuguesa, que começou a estudar português, graças ao contacto com Portugal proporcionado pela columbofilia.

Ana Relógio Costa, portuguesa de Oeiras, vive há dois anos na Corunha, cidade onde é auxiliar de conversação de português na Escola Oficial de Idiomas.

Em conversa com a Antena 1, conta como foi fácil a adaptação à Galiza e como se sente em casa. Apesar de feliz, tenciona regressar a Lisboa para tirar um novo curso em língua gestual portuguesa.

Marcos Ruibal e Marcos Airas são professores de Informática em português nos cursos profissionais ministrados no Instituto de Formação Profissional San Clemente, em Santiago de Compostela.

Contam como se apaixonaram pela língua de Camões e quais as grandes diferenças entre o ensino profissional e o regular.
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