A bolsa de Lisboa acordou a desvalorizar, com o índice de referência, o PSI, a recuar 0,11% para 6.577,49 pontos. Das 15 principais cotadas, nove perdiam nos primeiros minutos de negociação, quatro ganhavam e duas mantinham-se inalteradas.
A maior queda era sentida pela Nos, com um recuo de 1,41% para 3,505 euros, numa altura em que entra no mercado das telecomunicações uma nova concorrente, a Digi, conhecida pelos preços competitivos.
Em segundo lugar no pódio das perdas surgem os CTT, a perder 0,92% para 4,30 euros, depois de terem apresentado os resultados dos primeiros nove meses do ano na semana passada: o resultado líquido atingiu 27,8 milhões de euros, uma queda de 22% face ao mesmo período do ano passado, explicada pela redução das receitas de certificados de aforro.
Em terceiro lugar estava a Galp, com uma queda de 0,62% para 16,005 euros, contrariando os preços do petróleo que negoceiam em alta a esta hora. Na segunda-feira, o Morgan Stanley decidiu reduzir o "target" dos títulos da petrolífera para 15,5 euros, um corte de um euro face ao valor apontado no mês passado, quando o banco diminuiu o preço-alvo de 17,5 euros para 16,5 euros. Esta é mais uma casa de investimento a rever em baixa o preço-alvo das ações da Galp, que nas últimas semanas tem sido alvo de uma onda de pessimismo em relação ao seu desempenho em bolsa nos próximos 12 meses.
Entre os pesos-pesados que perdem, destaque ainda para a Jerónimo Martins, que desvalorizava 0,38% para 18,44 euros na abertura da sessão, e para a EDP Renováveis, que descia 0,31% para 12,78 euros, na véspera da apresentação dos resultados trimestrais.
Notícia em atualização
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