Livro: “Viena: Como a Cidade das Ideias Criou o Mundo Moderno”

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Richard Cockett, historiador e jornalista inglês, editor na “The Economist”, traça nesta obra a extraordinária história intelectual de Viena, ‘a cidade das ideias’.

Capital de um império que se desmoronou estrondosamente no final da I Guerra Mundial – arrastando na sua queda muitos países que dele fizeram parte e transformando a Europa Central numa, por vezes, complicada manta de retalhos identitários –, Viena conjuga um lado mais aristocrático que herdou dos Habsburgos com elementos da vida quotidiana que se poderiam encontrar facilmente numa cidade de província, o que faz dela um lugar surpreendente (para além da Sacher-torte ou os museus).

No livro agora publicado pelas Edições 70, “Viena: Como a Cidade das Ideias Criou o Mundo Moderno”, o historiador e jornalista inglês, editor na “The Economist”, Richard Cockett dá-nos a conhecer toda a extraordinária história intelectual desta cidade, da psicanálise à fissão nuclear (descoberta pela física austríaca Lise Meitner), passando por Wittgenstein e Mahler; mas, também, os rebeldes comunistas da Viena Vermelha e os economistas neoliberais da Escola Austríaca.

“Viena”, com tradução de Telmo Rodrigues, é o relato de como uma cidade e as pessoas e ideias nela nascidas ajudaram a criar o mundo moderno – como Hedwig Eva Maria Kiesler, que o poderoso patrão da Metro-Goldwyn-Mayer, Louis B. Mayer, rebaptizou Hedy Lamarr: para além de protagonista de “Sansão e Dalila”, Lamarr era também uma grande matemática e cientista, tendo criado, junto com o compositor George Anthei, um sistema de transmissão de sinais de rádio que está na génese da internet sem fios, GPS e Bluetooth.

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