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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse que um eventual conflito entre o Hezbollah do Líbano e Israel não é inevitável, apesar das crescentes tensões na fronteira que divide libaneses de israelitas.
Citado pela agência Reuters, durante uma conferência de imprensa em Manila, nas Filipinas, Lloyd Austin afirmou que Washington preferiria ver o conflito entre estas duas partes resolvido de forma diplomática.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos esteve reunido com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e com os seus respetivos homólogos filipinos, Gilberto Teodoro e Enrique Manalo.
Israel e o Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado desde 08 de outubro de 2023, um dia depois do início da guerra em Gaza, nos piores confrontos entre as duas partes desde 2006.
O Hezbollah integra o chamado "eixo de resistência", uma coligação liderada pelo Irão de que faz parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.
Um ataque com 'rockets' atingiu, recentemente, vários locais no norte de Israel, incluindo a cidade de Majdal Shams, povoada pela minoria drusa e localizada nos Montes Golã, em que morreram 12 civis, na sua maioria crianças e adolescentes entre os 10 e os 16 anos, e que o exército israelita atribuiu à milícia libanesa Hezbollah.
O Hezbollah negou categoricamente qualquer envolvimento no ataque e atribuiu o incidente a um míssil antiaéreo intercetado por Israel.
As forças armadas israelitas afirmaram ter atingido uma série de alvos no Líbano entre a noite de sábado e domingo. O Hezbollah afirmou que também efetuou ataques.
Em resposta, o Gabinete de Segurança do Governo israelita deixou nas mãos do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e do ministro da Defesa, Yoav Gallant, a responsabilidade da resposta ao ataque de sábado no norte de Israel.
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