Londres assinala 35 anos do massacre de Tiananmen. Eis as imagens

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Assinalou-se na terça-feira 35 anos desde que o massacre de Tiananme aconteceu, em Pequim, na China.

Em Hong Kong, dois homens e duas mulheres foram detidos na terça-feira nas imediações de Causeway Bay, a zona comercial junto ao emblemático Parque Vitória, indicou a polícia em comunicado.

Durante mais de três décadas, milhares de pessoas reuniram-se naquele recinto para homenagear pacificamente e à luz de velas as vítimas da repressão em 1989, uma tradição celebrada pela última vez em 2019 e substituída desta vez por um "mercado de carnaval" organizado por grupos pró-Pequim.

Apesar destas restrições, foi mais longe que se assinalaram os 35 anos do massacre, com várias pessoas a reunirem-se junto à embaixada da China, em Londres, no Reino Unido.

Veja as imagens na galeria acima.

Recordar o massacre

Em 1989, durante várias semanas, estudantes universitários de Pequim ocuparam a principal praça da capital chinesa, como forma de combate à corrupção e à censura e para pedir reformas políticas no país.

Nesse ano, na noite de 3 para 4 de junho, o exército chinês avançou com tanques para dispersar os protestos pacíficos, causando um número de mortos que ainda hoje é objeto de discussão.

O número de mortos é desconhecido, variando entre as centenas e mais de mil, conforme as fontes de informação, segundo a agência noticiosa France Presse (AFP), que nota como qualquer menção à repressão de 1989 é rigorosamente censurada no país.

Atualmente, muitos jovens chineses desconhecem este evento histórico do seu país, cujo 35.ºaniversário foi apenas assinalado, em termos de territórios de língua chinesa, em Taiwan, que Pequim considera uma província rebelde que não exclui tomar pela força.

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