Lucília Gago terminou mandato “num contexto nada propício”, diz Marcelo

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“Tudo enquadrado por um debate público que antecipa a formulação de julgamentos como consequência certa ou errada da lentidão tantas vezes injustificada da máquina lenta da justiça”, disse ainda o Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, este sábado, na tomada de posse do novo PGR, Amadeu Guerra, no Palácio de Belém em Lisboa, que Lucília Gago, que terminou ontem o mandato, fê-lo “num contexto nada propício” e com “seis anos mais de agruras, incompreensões, sacríficos do que de bonança, mar sereno ou bons ventos”. 

“Tudo enquadrado por um debate público que antecipa a formulação de julgamentos como consequência certa ou errada da lentidão tantas vezes injustificada da máquina lenta da justiça”, disse ainda o Presidente da República, acrescentando ainda outros fatores, como “explicitação de um debate, até há poucos anos subliminar, sobre a autonomia externa e interna e hierarquia” e “uma recorrente dificuldade de encontrar formas de comunicação com a sociedade”. 

“Se somarmos a quanto fica dito, incompreensões e agravos passados, orgânicas, procedimentos e meios pensados para outros tempos e desafios, a inevitável saída de gerações dos princípios da democracia, novos problemas colocados por mega, ou quase mega, processos em ambas as magistraturas – e falo apenas no domínio penal para não abarcar outras áreas e outras solicitações – estes últimos anos não foram um contexto nada propício”, frisou.Marcelo.

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