Lucros da Novartis sobem 43% no segundo trimestre

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A farmacêutica suíça divulgou os resultados trimestrais, onde atingiu um lucro de 3.246 milhões de dólares, valor que representa um crescimento de 43%, e uma subida de 36% nas suas receitas operacionais, para 4.014 milhões de dólares.

A Novartis, grupo farmacêutico suíço, terminou o segundo trimestre do ano com um crescimento de 43% do seu lucro, face ao período homólogo, atingindo os 3.246 milhões de dólares (2.969 milhões de euros).

A farmacêutica divulgou esta quinta-feira os seus resultados trimestrais, assim como os resultados semestrais. Trimestralmente, a empresa apresentou um aumento de 36% nas suas receitas operacionais, em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando os 4.014 milhões de dólares (3.672 milhões de euros).

A nível semestral, os lucros da farmacêutica chegaram aos 5.934 milhões de dólares, o que representa uma subida de 34%, e as receitas operacionais aumentaram 36% para 7.387 milhões de dólares.

Até junho as vendas da farmacêutica cresceram 9%, chegando a 24.341 milhões de dólares, sendo que o segundo trimestre foi responsável por 12.512 milhões de euros.

Segundo a “Reuters”, os resultados da empresa foram impulsionados pelo aumento das prescrições de medicamentos, nomeadamente de medicamentos para tratamento de insuficiência cardíaca, como o Entresto e o medicamento para a artrite psoriásica, o Cosentyx.

As vendas do medicamento Entresto chegaram aos 1.898 milhões de dólares no segundo trimestre e as do Cosentyx foram de 1.526 milhões de dólares. Outro medicamento que também registou boas vendas foi o Kesimpta, para a esclerose múltipla, que atingiu os 799 milhões de dólares.

Os bons resultados atingidos já fizeram com que a farmacêutica elevasse a sua projeção dos lucros para este ano.

Vas Narasimhan, CEO da Novartis, afirma que a empresa apresentou “um forte segundo trimestre”. “O nosso desempenho reflete o forte impulso contínuo dos nossos principais motores de crescimento, tanto nos Estados Unidos como fora, o que nos permitiu atualizar a nossa orientação para o ano fiscal de 2024”.

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