Lucros do Bankinter crescem 13,3% no primeiro semestre para 473,5 ME

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Em Portugal, onde o Bankinter está presente desde 2016, o resultado antes do pagamento dos impostos foi de 102 milhões de euros entre janeiro e junho, mais 20% do que no primeiro semestre do ano passado.

Ainda em Portugal, no mesmo período, a carteira de crédito do banco alcançou os 10 mil milhões de euros e aumentou 12% em relação ao primeiro semestre de 2023, enquanto os recursos dos clientes chegaram aos 8 mil milhões (mais 13%).

O Bankinter continuou a aumentar a sua quota de mercado em todas as linhas de negócio e países em que opera, sendo que a principal atividade continua a ser em Espanha, onde o resultado antes dos impostos no primeiro semestre foi 686 milhões de euros (mais 14%), segundo um comunicado divulgado hoje.

Em Espanha, o banco tinha no final do primeiro semestre, uma carteira de crédito de 62 mil milhões de euros, um crescimento de 2,5% em relação há um ano impulsionado pelos empréstimos concedidos a empresas, segundo o Bankinter. Já os recursos dos clientes aumentaram para 70 mil milhões de euros (mais 5%).

O Bankinter está ainda presente na Irlanda, onde teve um resultado antes do pagamento dos impostos de 20 milhões de euros no primeiro semestre (mais 20% em relação ao mesmo período de 2023).

Em termos globais, de todo o grupo Bankinter, os ativos totais alcançavam em 30 de junho 118.400 milhões de euros (mais 7,5% do que há um ano), a carteira de crédito somava 78.687 milhões de euros (mais 5,5%) e os recursos dos clientes de retalho 80.755 milhões de euros (mais 3,6%).

Em relação aos empréstimos, o Bankinter destaca que no caso das empresas, a carteira de crédito total chegou aos 33,5 mil milhões de euros, um aumento de 7% em termos globais e de 5,4% no caso específico de Espanha, o que o banco considera "muito positivo num mercado em contração e que contrasta com a queda de 3,1% verificada no setor".

Já em Portugal, o crédito a empresas no primeiro semestre cresceu 25%, "face a um setor que cresce apenas 0,9%", destaca o Bankinter, que sublinha usar como base para estas taxas dados até abril do Banco de Espanha e do Banco de Portugal.

Quanto aos empréstimos a particulares para compra de casa (crédito para habitação), a carteira de crédito do Bankinter cresceu 4% no primeiro semestre comparando com o mesmo período do ano passado e alcançou os 35,6 mil milhões de euros.

Segundo o banco, o crédito para compra de casa aumentou em todos os países em que está presente.

No comunicado divulgado hoje, o Bankinter diz que "o forte crescimento dos volumes da carteira de crédito e dos recursos" refletiram-se, no primeiro semestre do ano, em todas as rubricas da conta de resultados do banco.

Assim, a margem de juros foi de 1.160,3 milhões de euros (mais 8,6% do que há um ano); a margem bruta, que inclui todas as receitas, ascendeu a 1.410,5 milhões de euros (mais 10,4%); as receitas de comissões cobradas a clientes totalizaram 439,8 milhões de euros e as comissões líquidas, a diferença entre as cobradas e as pagas pelo banco, foram 342 milhões de euros (mais 12,7%).

A rentabilidade sobre capitais próprios (ROE) alcançou os 17,7%, situando-se 221 pontos-base acima do valor registado há um ano.

O grupo Bankinter teve lucros de 844,8 milhões de euros no ano passado, um aumento de 50,8% em relação a 2022 e um recorde na sua história.

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