Luís Bernardo critica pressupostos "falsos e caluniosos" de Joana Mortágua sobre ligações ao administrador da Global Media

9 meses atrás 87

O consultor de comunicação Luís Bernardo negou esta terça-feira ser acionista do Global Media Group (GMG) e criticou uma declaração pública da deputada bloquista Joana Mortágua.

Através de uma carta endereçada a Luís Graça, Presidente da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, o consultor esclareceu a ligação ao GMG. "Não sou acionista nem exerço qualquer função de administrador ou gestor", frisou.

Na quinta-feira, após a audição parlamentar do ex-diretor da TSF Domingos Andrade, o Bloco de Esquerda expressou o desejo de ouvir Luís Bernardo a propósito de alegadas ligações entre o consultor e o administrador do GMG, Paulo Lima de Carvalho. Esta terça-feira, Luís Bernardo salientou os "pressupostos totalmente falsos e caluniosos" advogados pela deputada Joana Mortágua.

"Acontece que o referido administrador [Paulo Lima de Carvalho] foi convidado pelo acionista Marco Galinha num processo de seleção e escolha a que fui totalmente alheio. Este facto, que será certamente testemunhado pelos próprios, por si só, elimina todo o tipo de especulações sobre supostas ligações e segundas intenções invocadas para tentar sustentar a razão da entrada para a GMG", asseverou.

"Apenas e só a empresa de que sou administrador executivo, a WLP foi convidada pela atual Comissão Executiva, no âmbito de uma prestação de serviços de consultoria para apresentar um plano estratégico de futuro para o Grupo num quadro de expansão para novos mercados e oportunidade de projetar as marcas", indicou.

Quanto à posição do Bloco de Esquerda, o consultor criticou as suspeitas "totalmente inaceitáveis" levantadas por Joana Mortágua. A deputada invocou as anteriores funções de Luís Bernardo como assessor de José Sócrates.

"No âmbito do processo Marquês, que envolve o ex-primeiro ministro José Sócrates, nunca fui ouvido, nem sequer como testemunha, pela simples razão de que nada tive a ver com as atividades em apreciação", notou o consultor.

Ler artigo completo