Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos frente a frente com polícias em protestos à porta

7 meses atrás 59

Esta segunda-feira ocorre um dos debates mais esperados dos portugueses com o frente a frente entre os principais candidatos a ocupar a chefia do Governo.

Antes do frente a frente, os líderes do PS e PSD concordaram que o debate que os opõe será definidor para o futuro do país, com o socialista a alertar para "retrocessos" da AD que quer ser uma "mudança segura".

À chegada ao Cineteatro Capitólio, em Lisboa, onde vai decorrer o frente-a-frente que o vai opor ao líder do PSD, Luís Montenegro, em representação da Aliança Democrática (que junta sociais-democratas, CDS e PPM), o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, antecipou que o debate vai ser "definidor da sociedade portuguesa".

Pedro Nuno Santos defendeu que o PS, "ao longo destes anos, fez um trabalho muito importante, tem resultados para a apresentar", salientando que a "economia cresceu, os salários aumentaram, as pensões também aumentaram".

"Mas ainda temos problemas. Nós temos resultados, não estamos satisfeitos, e é por isso que nós queremos continuar a avançar. Essa é a nossa ambição", disse.

O líder socialista rejeitou estar nervoso para o debate, mas disse não esconder que vai ser "muito importante" porque vai opor duas "pessoas das quais um deles será primeiro-ministro".

Pedro Nuno Santos defendeu ainda que a Aliança Democrática tem um "programa que é uma aventura fiscal e de grande irresponsabilidade orçamental".

Luís Montenegro, que chegou poucos minutos depois de Pedro Nuno Santos ao Capitólio, considerou que este debate é "muito relevante e importante para esclarecer os portugueses sobre os propósitos" das candidaturas da Aliança Democrática e do PS, "que verdadeiramente disputam a liderança do próximo governo".

"Teremos ocasião de trocar argumentos e dar aos portugueses todos os instrumentos necessários para tomarem uma opção. Essa opção marcará não só os próximos quatro anos do país mas aquilo que nós ambicionamos ser nas próximas décadas", salientou.

À entrada do Capitólio, cerca de duas dezenas de militantes da Juventude Socialista (JS) - entre os quais o seu secretário-geral, Miguel Costa Matos - aguardavam os dois líderes, tendo recebido ambos com cânticos de "o povo vai votar e o PS vai ganhar".

Momentos depois da entrada dos dois dirigentes, um protesto das forças de segurança (PSP e GNR) chegou ao Capitólio, vindos do Terreiro do Paço, em Lisboa, onde esta segunda-feira tinham uma manifestação marcada.

Ler artigo completo