Lusofonia já começa a discutir gestão das empresas familiares

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Luís Todo Bom considera que as empresas familiares lusófonas ainda são muito mais fechadas com a família e apela aos países lusófonos para que cresçam, profissionalizem e melhorem a gestão das suas empresas. O gestor assume também que é possível Portugal fazer muito mais em termos de cooperação e integração com a lusofonia.

Crescimento, melhoria e profissionalização. Esta foi a principal mensagem transmitida por Luís Todo Bom na segunda edição do livro ‘Manual de Gestão de Empresas Familiares’, com foco para os países da lusofonia. A apresentação decorreu na quarta-feira, 24 de janeiro, na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA)em Lisboa. Em entrevista ao Jornal Económico (JE), o professor universitário e gestor refere que as empresas familiares lusófonas ainda estão muito fechadas no conceito de família, mas já começam a sensibilizar-se para a discussão desse problema.

Esta segunda edição tem uma mensagem virada para as empresas de gestão familiar da lusofonia. Porquê?
Fiz questão de fazer esta apresentação à comunidade lusófona por uma razão muito simples. Nasci em Angola e tenho uma relação muito afetiva com o país, que me acompanhará a vida toda. Nos países lusófonos só há empresas do Estado ou empresas familiares e as empresas familiares têm vindo a constituir-se cada vez mais e têm grandes problemas de gestão e de governance. A ideia é transmitir a noção aos empresários lusófonos familiares de que vale a pena melhorarem os seus modelos de governance e de gestão para que as empresas tenham mais sucesso, basicamente a ideia é essa.

Vê-se abertura para a entrada de pessoas externos ou continua a ser apenas familiar?
Nas empresas familiares mais modernas e bem geridas os filhos e os netos estão nas administrações com gestores profissionais e vejo cada vez mais isso nas empresas familiares portuguesas, não vejo ainda tanto nas empresas familiares lusófonas, onde vejo as empresas muito mais fechadas com a família.

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