Luta intensa garante um ponto para cada lado

Emoção garantida até ao apito final. SC Covilhã e Varzim não conseguiram ir além de um empate com quatro golos, dois para cada lado (2-2). Este ponto acaba por não satisfazer nenhum dos conjuntos, pois continuam nos últimos dois lugares na fase de apuramento de campeão.

Todo o encontro foi bastante animado. As duas equipas tentaram, com insistência, chegar ao último terço contrário e tiveram várias oportunidades para alterar o marcador. Que o diga João Vasco, avançado que desperdiçou... uma grande penalidade.

Dénis Martins perdeu a bola na primeira fase de construção e derrubou o adversário dentro da área. O árbitro não teve dúvidas ao assinalar o castigo máximo, mas Ricardo Nunes levou a melhor com uma boa defesa que impediu o primeiro golo na Covilhã.

Isso contribuiu para que os forasteiros crescessem no encontro e conseguissem, na reta final do primeiro tempo, a vantagem. Sangaré ganhou espaço, cruzou para dentro da área e Joãozinho, de primeira, fez um remate cheio de intenção para o 1-0.

Solução no banco

Francisco Chaló, em estreia no comando técnico e descontente com o rumo da partida, operou uma substituição ao intervalo e colheu os frutos com poucos minutos decorridos na segunda parte. Através de um pontapé livre cobrado por Bruno Figueiredo, Nuno Tomás apareceu no coração da grande área para o empate.

Elijah Benedict dispòs de duas excelentes oportunidades para fazer a reviravolta, mas foi o Varzim a alterar o marcador pela segunda vez. Sangaré (outra vez ele) ganhou a profundidade e cruzou para Paulo Moreira, que só teve de finalizar de primeira.

O técnico do Covilhã voltou a recorrer ao banco de suplentes e lançou Chico Cardoso e Diogo Ferreira. Este último, com poucos minutos decorridos, tentou um cruzamento/remate que terminou dentro da baliza contrária, pois nenhum dos companheiros fez o desvio, algo que enganou Ricardo Nunes e colocou um ponto final no resultado.