Macron insiste em continuar diálogo com partidos "pelos interesses de França"

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Tudo porque o Presidente francês rejeitou um Governo da Nova Frente Popular em nome da estabilidade institucional, pois o programa dessa coligação seria imediatamente alvo de uma moção de censura no parlamento.

Macron convocou uma nova ronda de reuniões com os responsáveis dos partidos e com várias personalidades, mas excluiu a França Insubmissa e a União Nacional.

"O trabalho continua, a porta está aberta e dou as boas-vindas a todos aqueles que querem continuar a trabalhar pelo superior interesse do país", disse Emmanuel Macron aos jornalistas presentes no Eliseu, antes do seu encontro com o primeiro-ministro irlandês, Simon Harris.

Durante a manhã, o Presidente francês reuniu-se com um grupo de deputados do partido independente Liot (acrónimo para Liberdades, Independentes, Ultramarinos e Territórios) e com François Bayrou, presidente do Movimento Democrático, que faz parte do campo presidencial, segundo o canal de televisão francês BFMTV.

Para a nova ronda de consultas, Macron não convidou os representantes da esquerda radical França Insubmissa (LFI) - maior força política no seio da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), vencedora das últimas eleições - nem da extrema-direita União Nacional (RN, sigla em francês) e os seus aliados, como Eric Ciotti.

Assim, o chefe de Estado francês mostra abertura a um possível pacto entre os seus deputados e a direita tradicional para rivalizar com a coligação de esquerda NFP, que venceu as eleições legislativas de 07 de julho, elegendo 193 deputados (num total de 577).

c/ Lusa

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