Maddie. Testemunha-chave que ajudou a 'chegar' a Christian B tem cancro

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Uma testemunha-chave na investigação sobre o desaparecimento de Madeleine McCann está "a morrer de cancro". De acordo com um tribunal, citado pelo Sky News, trata-se de Helge Busching, que há sete anos disse à Scotland Yard que o amigo Christian B ‘confessou’ o rapto da criança ao revelar que ela "não chorou quando ele a levou".

Segundo a imprensa britânica, Busching foi questionado pela justiça há dois dias quanto ao seu papel no desaparecimento da menina.

No tribunal, houve uma outra pessoa envolvida no processo que falou sobre a doença de Busching. "Quando falámos há quatro dias, falámos sobre várias coisas, incluindo o seu cancro. Foi diagnosticado há apenas alguns meses", explicou, Michael Tatschl, um carpinteiro austríaco.

Busching, de 53 anos, contou ao tribunal sobre como ter dado esta ‘pista’ às autoridades mudou a sua vida. "Não estava à espera das consequências. Perdi o meu emprego, o meu apartamento e não tenho amigos. A minha vida mudou para pior", referiu o homem, que sofre de um cancro no intestino e não terá muito tempo de vida.

A mesma testemunha que falou de Busching contou ainda que Christian B se tinha gabado de invadir apartamentos turísticos em Portugal quando estes estavam a dormir. Segundo o que contou, chegou mesmo a acontecer que uma das pessoas no interior destes apartamentos acordou e começou a gritar.

Tatschl conheceu Christian B em Portugal, e chegou a estar detido com ele, em 2006. "Éramos amigos e parceiros no crime", referiu o homem, em Braunschweig, onde Christian B está a ser julgado por crimes de natureza sexual, num caso que não está relacionada com Maddie.

Os crimes terão sido cometidos em Portugal entre 2000 e 2017.

Tatschl contou ainda em tribunal que outros amigos do principal suspeito lhe falaram sobre um vídeo onde é possível ver este a violar uma mulher mais velha, mas este não terá assistido às imagens.

O homem disse ainda em tribunal que Christian B tinha compartimentos secretos em casa onde guardava objetos roubados, que incluíam mais de 500 passaportes.

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