“É estranho que existam partidos que entendem, e dizem, que em fevereiro era importante ter um Orçamento Regional, e agora, no final de junho, já não é importante”, referiu o líder do CDS-PP Madeira.
O líder do CDS-PP Madeira, José Manuel Rodrigues, voltou a insistir na necessidade de existir “responsabilidade e bom senso” e diálogo, de todos os partidos, de modo a que se consiga aprovar o Programa de Governo e o Orçamento Regional para 2024.
“É estranho que existam partidos que entendem, e dizem, que em fevereiro era importante ter um Orçamento Regional, e agora, no final de junho, já não é importante”, referiu José Manuel Rodrigues.
Na quarta-feira o líder do executo madeirense, Miguel Albuquerque, decidiu retirar o Programa de Governo da votação no parlamento que estava programada acontecer esta quinta-feira. O governante disse que ia iniciar uma ronda negocial com os partidos com assento parlamentar, de modo a que se criem as condições para viabilizar um novo Programa de Governo.
Face a isto, José Manuel Rodrigues pediu “um consenso mínimo para viabilizar o Governo e ter depois um Orçamento”.
O dirigente centrista considera que a falta de um Orçamento “está a pôr em causa” o funcionamento da administração pública, o aumento dos funcionários públicos e de outros suplementos remuneratórios, o funcionamento da atividade privada e da sociedade, designadamente das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), e a prometida redução fiscal para todos os madeirenses e para todos os porto-santenses”.
José Manuel Rodrigues acrescentou que o CDS-PP “sempre atuou de forma responsável e com bom senso” nesta matéria.
“Diria mesmo que foi o único partido que teve o sentido de responsabilidade e o sentido do interesse regional na gestão desta crise política”, disse o líder do CDS-PP Madeira.