Madeira: Índice de confiança na construção e obras públicas desce mas sobe no comércio e serviços

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“Com exceção dos serviços, os restantes sectores apontam como principal obstáculo à sua atividade, a dificuldade em contratar pessoal qualificado, fator limitativo com maior expressão na indústria transformadora e na construção e obras públicas. Face ao mês anterior, apenas nos serviços houve um desagravamento deste obstáculo, tendo-se agravado nos outros sectores”, referiu a DREM, relativamente a junho.

O índice de confiança teve quebras na indústria transformadora e na construção e obras públicas mas subiu no comércio e serviços, em junho, na Região Autónoma da Madeira, indicam os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

A quebra no indicador de confiança na indústria transformadora é justificado pelo “contributo negativo” das opiniões sobre a evolução da procura global e das perspetivas de produção, apesar do “contributo positivo” das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados.

“O saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu em junho, após ter aumentado no mês anterior”, acrescentou a DREM.

A descida no índice de confiança na construção e obras públicas é justificada pelo “contributo negativo” do saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas, uma vez que as perspetivas de emprego “praticamente se mantiveram”.

A DREM salientou que o saldo das perspetivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses “diminuiu em junho, após ter aumentado no último mês”.

A subida no indicador de confiança no comércio reflete o “contributo positivo” das opiniões sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade da empresa, tendo as apreciações sobre o volume de stocks “contribuído negativamente”, enquanto que o saldo das perspetivas de evolução futura de preços registou uma descida.

Nos serviços, o aumento no indicador de confiança é justificado pelo “contributo positivo” das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a atividade da empresa, “mais expressivo no primeiro caso, tendo as perspetivas relativas à evolução da procura contribuído negativamente”.

A DREM salientou que o saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços teve uma subida em junho.

“Com exceção dos serviços, os restantes sectores apontam como principal obstáculo à sua atividade, a dificuldade em contratar pessoal qualificado, fator limitativo com maior expressão na indústria transformadora e na construção e obras públicas. Face ao mês anterior, apenas nos serviços houve um desagravamento deste obstáculo, tendo-se agravado nos outros sectores”, referiu a DREM.

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