Madeira: PCP quer Orçamento que traga estabilidade à região

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Para o PCP o Orçamento tem de combater as causas que “potenciam a instabilidade” de quem vive e trabalha na Região e tem de combater a “precariedade laboral, a especulação imobiliária e garantir a estabilidade na vida”.

O PCP quer que a proposta de Orçamento Regional da Madeira, para 2024, garanta estabilidade para quem vive e trabalha na região.

O militante do PCP, Ricardo Lume, após a audição com o secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, sobre o Orçamento Regional, disse que este documento tem de combater as causas que “potenciam a instabilidade” de quem vive e trabalha na Região e tem de combater a “precariedade laboral, a especulação imobiliária e garantir a estabilidade na vida”.

Ricardo Lume considerou urgente combater os fatores que são “potenciadores da instabilidade na vida, potenciadores da pobreza e da exclusão social”.

Para Ricardo Lume é contraditório vivermos numa Região que “apresenta crescimento económico, aumento do PIB, mas ao mesmo tempo cresce a precariedade laboral e existe uma diminuição do salário real dos trabalhadores”.

Ricardo Lume referiu que na Região 15% dos trabalhadores aufere rendimentos que os não permite sair do limiar da pobreza “reflexo dos baixos salários e do facto de existir um aumento galopante da precariedade laboral fazendo com que na Região sejam mais de 23 mil os trabalhadores com contrato a termo”.

Para Ricardo Lume atualmente “é quase impossível” aos madeirenses que não têm casa própria “garantirem o seu direito constitucional à habitação devido à especulação imobiliária, ao aumento do valor das rendas e dos créditos à habitação e à mobilização de habitação para Alojamento Local”, a que se junta o aumento dos preços dos bens essenciais.

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