Madeira: unidades comerciais de dimensão relevante tiveram de 16% no volume de negócio

As 87 unidades comerciais de dimensão relevante (menos uma), instaladas na Região Autónoma da Madeira, em 2022, tiveram um volume de negócio de 584,4 milhões de euros, mais 16,6%, face ao período homólogo, onde estão incluídos 583,9 milhões de euros de volume de vendas, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).

Este tipo de superfícies empregavam 2.959 trabalhadores, mais 3,4% face ao período homólogo, com 68,7% de mulheres, “sendo que 19,9% daquele total trabalhava em regime temporário”, referem os dados da DREM.

“Parte substancial destes estabelecimentos (80,2%) pertence a empresas cuja sede está localizada em Portugal Continental”, acrescentou a DREM.

O retalho alimentar com 29 estabelecimentos teve um volume de vendas de 396,1 milhões de euros, um valor superior aos 345 milhões de euros do ano anterior. Foram contabilizados 58 estabelecimentos do retalho não alimentar que foram responsáveis por 187,8 milhões de vendas de mercadorias, uma subida face aos 155,7 milhões de euros do ano anterior.

“Em média, cada estabelecimento de retalho alimentar realizou um valor de vendas anual de 13,7 milhões de euros, valor que se reduz para cerca de 3,2 milhões de euros no caso dos estabelecimentos de retalho não alimentar”, diz a DREM.

O sector do retalho alimentar empregava 2.008 trabalhadores, mais 4,5% face ao ano anterior, “69,7% dos quais mulheres, sendo que 16,1% daquele total trabalhava em regime temporário e nas unidades do retalho não alimentar estavam empregados 951 trabalhadores (+1,1% face ao ano anterior), 66,7% dos quais mulheres, sendo que 27,9% daquele total trabalhava em regime temporário”, diz a DREM.

As unidades comerciais de dimensão relevante realizaram 26,1 milhões de transações, em 2022. O retalho alimentar teve um valor médio por transação de 19 euros, em 2022, uma quebra face aos 19,7 euros do ano anterior, enquanto que no retalho não alimentar a média ficou nos 36,3 euros quando no ano anterior se tinha fixado em 33,8 euros.

“Nas unidades de retalho alimentar, as vendas de ”produtos alimentares, bebidas e tabaco” representaram 80,8% das vendas totais (+0,7 p.p. face a 2021). Neste grupo, a “carne e produtos à base de carne” (15,4%), os “outros produtos alimentares, n.e.” (15,6%) e os “frutos e produtos hortícolas” (11,6%) foram os principais produtos vendidos. De entre os produtos não alimentares comercializados nestas unidades (19,2% das vendas totais), os de “cosmética e higiene pessoal” (7,9%), as “Outras vendas e produtos” (4,4%) e os de “limpeza doméstica” (3,7%) foram os que mais se destacaram”, diz a DREM.

No retalho não alimentar, os produtos com as vendas mais expressivas foram “o “vestuário e acessórios” (28,5%), os “computadores e material ótico, fotográfico e de telecomunicações” (13,4%), os “eletrodomésticos” (12,6%) e o “mobiliário e artigos de decoração” (10,1%)”, referem os dados da DREM.