Madrid, Barcelona e Paris escolhidas pelos jovens portugueses para viver e trabalhar em 2023

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Estudo da plataforma de arrendamento ‘HousingAnywhere’ revela as dez cidades europeias eleitas pelos jovens portugueses para viver ou estudar este ano e que levou a um aumento superior a 17% na procura de imóveis para arrendar fora de Portugal face ao ano anterior.

São cada vez mais os jovens portugueses que nos últimos anos têm optado por viver noutro país seja por razões laborais ou académicas. No top-10 das cidades europeias que registaram em 2023 uma procura por alojamento destacam-se Madrid (7,8%), Barcelona (7,3%) e Paris (6,6%), de acordo com o estudo da plataforma de arrendamento ‘HousingAnywhere’.

No ano de 2023 a procura por imóveis para arrendar fora de Portugal registou um aumento superior a 17%, face ao ano anterior, num ranking onde cabem também Bruxelas (6,4%), Berlim (6,1%), sendo a cidade de Zurique um dos maiores destaques ao entrar diretamente para o top-10, com um crescimento de 74,1%.

Esta procura acabou por refletir-se numa consequente subida do preço médio das rendas, com Madrid a observar um aumento de 7,6% face ao ano passado, com os preços dos quartos e estúdios a registarem um crescimento de 2% e 11,8%, respetivamente, e os valores dos apartamentos a apontarem para uma subida de 8,9%.

Já em Barcelona os preços de arrendamento registaram um aumento médio anual de 6% (6% para os quartos, 12,1% para os estúdios e 0,3% para os apartamentos).

Em sentido inverso encontram-se as cidades de Londres, com uma variação negativa de -6,7% passando da 7ª para a 9ª posição, Berlim com uma variação de 0,5%, caindo da 2ª posição para a 5ª posição e Amesterdão com uma variação de 0,4%, que lhe valeu uma descida da 3ª posição para a 6ª posição.

No caso de Berlim, o valor médio das rendas foi de 0,7%, com os quartos a registarem um aumento anual de 11,6%, sendo que os apartamentos e estúdios observaram descidas de preços de -5,9% e -3,7%, respetivamente. Já em Amesterdão, apenas os quartos registaram um aumento no preço médio (11,2%), tendo a variação anual no caso dos apartamentos sido de -2,1%, e de -18,2% em relação aos estúdios.

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