Maior central eólica (e maior híbrida) em Portugal recebe luz verde

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Novo projeto eólico junta-se às três centrais hídricas do Tâmega, dando origem ao maior projeto híbrido em Portugal com mais de 1.400 MW.

O projeto para a maior central eólica ambiental recebeu luz verde ambiental.

O marco foi hoje anunciado pela espanhola Iberdrola, promotora do projeto que vai ficar integrado com as três centrais hidroelétricas do Tâmega, distrito de Vila Real, com a nova central a abranger também o distrito de Braga.

A central vai ter uma potência de 274 MW, com capacidade para abastecer 128 mil famílias.

A central vai injetar eletricidade o sistema elétrico através do ponto de injeção construído para as três barragens.

Além de ser o maior projeto eólico do país, será também o maior projeto híbrido, juntando as centrais hídricas (1.160 MW) com a eólica para maximizar o ponto de rede.

“Ao contar com duas tecnologias que funcionam em alternância, reduz-se significativamente a dependência da variação das condições ambientais e das limitações pela possível falta de recursos como o vento, facilitando uma produção renovável mais estável e permitindo otimizar a infraestrutura elétrica de transporte”, explica a companhia.

A empresa liderada em Portugal por David Pantoja destaca  que “obteve o segundo e último parecer ambiental favorável para o projeto dos parques Eólicos Tâmega Norte e Tâmega Sul. Trata-se da denominada DCAPE (Decisão de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução)”, o que significa que o projeto de construção cumpre “ todas as condições e medidas incluídas na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, recebida em março de 2023 pela Iberdrola”.

Agora, o próximo passo é a “solicitação da licença de produção à Direção-Geral de Energia e Geologia de Portugal (DGEG). O objetivo da Iberdrola é obter todas as autorizações e começar as obras no início de 2025”.

As centrais de geração híbrida “utilizam o mesmo ponto de conexão à rede e partilham infraestruturas, como a subestação que, neste caso, requererá a construção de uma ampliação, já prevista no projeto inicial, e a linha de evacuação da eletricidade produzida”, acrescenta.

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