Maioria dos portugueses consegue poupar mas menos de metade amealha apenas 100 euros

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Sobre as barreiras à poupança, 79% disse que é devido ao custo de vida elevado e 44% devido a salários baixos, de acordo com um estudo da XTB.

Os hábitos de poupança em Portugal foram alvo de estudo pela corretora XTB e, de acordo com os dados conhecidos esta terça-feira, cerca de 65% dos inquiridos afirmam que conseguem poupar no final do mês. No entanto, desse universo, 44% admite que não consegue amealhar mais de 100 euros.

O estudo da corretora XTB tentou compreender os hábitos e atitudes dos portugueses relativamente à poupança e investimentos. O estudo obteve mil respostas, sendo que os dados foram recolhidos entre 12 e 18 de janeiro, com uma margem de erro de 3,1%.

Os motivos da poupança a curto prazo, definidos pelos inqueridos, foram na sua maioria as férias (52%), 21% das respostas estão relacionadas com a compra de um carro novo, 13% para dispositivos eletrónicos, 12% para roupas/acessórios, 10% para cursos de formação, para prendas e eventos (ambos com 8%), para outra aquisição ou sem qualquer objetivo definido (19% em ambos os casos).

No que diz respeito aos motivos de poupança a longo prazo, 48% dizem poupar para um “pé de meia”, 41% para reforma, 26% para obras, 26% para compra de habitação, 22% para a educação dos filhos e 13% para reembolso de hipoteca.

Ao nível da escolaridade, entre os inquiridos que dizem conseguir poupar, 6% tem até ao 9º ano, 35% o ensino secundário, 40% a licenciatura, 19% o mestrado ou mais. Questionados sobre o nível de literacia financeira, 16% dos inquiridos dizem ser elevado/profissional, e 19% afirmam que é baixo, e o restante disse ter um nível médio de literacia financeira.

O estudo da XTB, focando-se naqueles que investem de forma recorrente, questionou também sobre a frequência dos investimentos, com 42% a dizer que é mensal, 17% anual, 19% trimestral, 11% semestral, e 3% diário. Sobre há quanto tempo investem, 14% dos inquiridos disse ser há menos de um ano, 3% entre 1 e 3 anos, 17% entre 3 e 5 anos, e 39% mais de cinco anos.

Sobre o motivo que levou ao investimento, 36% disse que era para obter alta rentabilidade, 25% para ter um risco mínimo, e 39% pretendia preservar o capital investido.

Relativamente ao local do investimento, 53% disse que foi contas com juro/poupança, 42% em ações, 35% em fundos, 34% em etf , em dívida pública 33%, em depósitos a prazo 21%, em criptoativos 29%, e no imobiliário 19%.

Sobre a entidade com a qual investem, 54% disse ser através de bancos, 40% com corretoras, 32% por conta própria, 9% com consultor financeiro, e 5% com empresas de valores mobiliários.

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