Maioria esmagadora dos retalhistas não tem ferramentas para concretizar modernização tecnológica

2 semanas atrás 44

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A modernização tecnológica é uma das tarefas mais difíceis de concretizar para os retalhistas. Isto deve-se principalmente ao facto de os sistemas existentes serem complexos e caros de manter e de as equipas dedicadas trabalharem de forma fragmentada, com diferentes linhas hierárquicas.

De acordo com uma análise da Bain & Company, muitas vezes os retalhistas não dispõem das competências necessárias para modernizar e expandir a tecnologia existente e são pessimistas quanto ao retorno de medidas mais ousadas. Num inquérito sobre este tema a CEOs de retalho, 9 em 10 dizem que a sua empresa não tem pelo menos algumas das competências essenciais para desenvolver a respectiva estratégia tecnológica.

Além disso, um quarto afirma que o retorno do investimento tecnológico não correspondeu às suas expectativas, enquanto 80% considera que a imprevisibilidade da resposta do mercado às iniciativas tecnológicas é um obstáculo para alcançar os objectivos tecnológicos.

«90% dos retalhistas não possuem as ferramentas necessárias para desenvolver a respectiva estratégia tecnológica. Para os que são bem-sucedidos, mas ainda não excelentes em tecnologia, tudo isto equivale a um momento decisivo. Ora, é importante que consigam aproveitar uma oportunidade que é cada vez mais escassa para actualizarem e prepararem os seus sistemas tecnológicos para o futuro, para que possam aproveitar todas as oportunidades oferecidas pelo retalho omnicanal, pela personalização da experiência do cliente e pela automação através da inteligência artificial generativa», sublinha, em comunicado, Clara Albuquerque, partner da Bain & Company.

Assim, a Bain & Company tem três sugestões para os líderes do sector:

Adoptar uma arquitectura modular e flexível, permitindo inovar em domínios que são cruciais para a diferenciação competitiva, ao mesmo tempo que padronizam soluções e serviços em canais e unidades de negócios para capturar os benefícios de escala. Compreender o investimento necessário, apoiados pela sua abordagem transparente face aos gastos e por um conhecimento claro da sua dívida tecnológica e da capacidade para gastar mais. Desenvolver a capacidade de obter valor rapidamente, adoptando metodologias ágeis antecipadamente, concentrando-se em produtos em vez de projectos, introduzindo equipas de engenharia interna em escala e gerindo activamente os riscos de falhas decorrentes de mudanças complexas.


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