Depois de ter sido anunciado que mais de 30 pessoas se estão a candidatar às próximas eleições presidenciais na Rússia, o Kremlin reagiu, considerando que é "natural que as pessoas declarem as suas ambições políticas". No entanto, deixou a ressalva de que nem todas são "realizáveis".
"Esta é uma campanha eleitoral e é natural que as pessoas declarem as suas ambições políticas. Algumas delas são realizáveis e outras não, algumas pessoas são capazes de participar na corrida, esse direito está consagrado na Constituição juntamente com o condições para ser nomeado. As pessoas estão a agir com base nisso", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência estatal russa TASS, na terça-feira.
Esta reação surgiu depois de a presidente da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova, ter revelado que mais de 30 pessoas haviam sido nomeadas como candidatos presidenciais.
Recorde-se que as eleições no país vão realizar-se entre os dias 15 a 17 de março de 2024 e os territórios ocupados pela Rússia no leste e no sul da Ucrânia também vão participar na votação. É a primeira eleição presidencial de três dias na Rússia.
Vladimir Putin está a tentar obter um novo mandato de seis anos no Kremlin.
Quase todos os principais opositores políticos, como o ativista Alexei Navalny, foram presos ou forçados ao exílio.
Em teoria, o atual chefe de Estado russo pode permanecer no Kremlin até 2036, ano em que completa 84 anos.
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