Mais de um terço dos jovens já presenciou discriminação de género no local de trabalho

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O estudo do Movimento LIFE- Liderança no Feminino na Saúde revela que 35% das mulheres que trabalham na área da saúde já sofreram discriminação. Enquanto no caso dos homens, apenas 15% revela ter sofrido alguma discriminação.

A discriminação de género no local de trabalho ainda é uma realidade para muitos trabalhadores. Um estudo da Movimento LIFE- Liderança no Feminino na Saúde, revela que mais de um terço da geração mais jovem do sector da saúde já presenciou discriminação de género no trabalho.

O estudo, que teve por base 500 questionários, afirma que 35% das mulheres que trabalham nesta área já sofreram discriminação. Enquanto no caso dos homens, apenas 15% revela ter sofrido alguma discriminação.

Os casos mais comuns onde se regista este tipo de discriminação são no acesso ao emprego, acesso à liderança e na progressão da carreira. Cerca de 34% declara já ter assistido à discriminação de género no local de trabalho.

De acordo com os dados, 75% da força de trabalho do sector da saúde são mulheres, no entanto menos de 40% das líderes são do sexo feminino. Apesar deste sector ter falta de paridade, os jovens não o consideram como o pior. Na opinião da geração jovem é na liderança na política e no sector empresarial, que existe uma maior discrepância na igualdade de género.

O estudo salienta ainda que apenas 28% das mulheres gostariam de exercer um cargo de chefia, enquanto no caso dos homens este número sobe para 38%.

Os homens têm uma visão de maior igualdade em Portugal, uma vez que mais de um terço considera que existe igualdade de oportunidades de género em cargos de liderança em Portugal e 41% revela que há igualdade de género em Portugal.

No caso das mulheres, a visão de Portugal não e tão igual, uma vez que apenas 11% considera que há igualdade de oportunidade em lugares de chefia, e apenas 14% declara que há igualdade de género em Portugal.

Quando questionados sobre se o género impacta a escolha para um lugar de liderança, apenas 6% dos homens responderam que sim, enquanto nas mulheres 22% considera que sim.

Cerca de 80% da geração jovem na área da saúde considera importante que a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres seja um dos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.

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