Mais longe do caminho Marítimo para a Liga

6 meses atrás 51

Terminou sem golos o encontro entre o Torreense e o Marítimo. A viver uma fase negativa com quatro derrotas consecutivas, o conjunto do Oeste travou a equipa insular (0-0), atrasando os pupilos de Fábio Pereira na luta pela subida de divisão.

Numa tarde de domingo plena de bom tempo e com um Estádio Manuel Marques muito bem preenchido - além dos torreenses, os madeirenses contaram com largas centenas de aficionados -, a partida começou bem melhor para os da casa, fruto da boa pressão exercida sobre a defensiva insular.

Nesse período e com apenas dois minutos jogados, Patrick Fernandes ganhou a frente a Rodrigo Borges e ficou a escassos centímetros de adiantar o Torreense. Daí para a frente, o Marítimo cresceu e, em jogo organizado foi-se aproximando da baliza de Vágner, guardião que evitou a vantagem insular na melhor oportunidade de real perigo dos insulares na etapa.

A uma bela jogada desenvolvida pela direita do ataque, Higor Platiny correspondeu com uma finalização violenta, mas os instintos do guardião anfitrião negou de forma épica a festa à comitiva visitante. O lance parecia embalar o Marítimo, mas à exceção de um livre de Xadas, as duas equipas baixaram o ritmo e o nulo foi a realidade ao intervalo.

No regresso, ambas as formações adotaram uma postura favorável ao espetáculo e o jogo viveu vários períodos de parada e resposta. O Torreense voltou mais expedito e não se adiantou por puro mérito de Amir. Se ao cabeceamento de João Afonso, o iraniano sacudiu para longe em «modo andebol», à segunda, a mancha do persa valeu a desilusão a Benny.

Na resposta, Lucas Silva não foi capaz de converter o penálti em movimento arquitetado por Bruno Xadas, Lucas Silva viu o seu chapéu bem anulado por Vágner e Higor Platiny viveu uma tarde desastrada. Além de atirar ao poste, o avançado brasileiro desperdiçou mais um lance aéreo flagrante e o Marítimo vê agora o terceiro lugar mais longe.

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