Os principais destaques do encontro entre Portugal e Chéquia, relativo à primeira jornada do Europeu 2024, que terminou com vitória lusitana por um golo de diferença (2-1), fruto de um remate certeiro de Francisco Conceição no tempo de compensação.
Feiticeiro da camisola 23
Que exibição de mão cheia por parte do médio português. Impressionante. Esteve em todo o lado e raramente tomou uma má decisão em todos os capítulos do jogo. O cérebro da estratégia de Roberto Martínez. Defendeu, atacou, tentou a sua sorte com remates, combinou com os seus companheiros e contou com pilhas para estar sempre ao mais alto nível, apesar de ter acabado substituído aos 90 minutos. Um mago sem a varinha. É ele e mais dez. Indiscutível.
Ele bem tentou...
De tudo fez para alterar o rumo do encontro com um remate certeiro. Esteve perto, é certo, mas acabou por não inserir o nome na lista de marcadores. Ainda assim, foi, juntamente com Vitinha, um dos atletas em destaque na estratégia portuguesa, uma vez que teve uma elevada eficácia de passe, assim como várias aproximações perigosas com bola. Continua a ser preponderante jogo após jogo, mesmo não aparecendo no boletim estatístico.
Tinha o balde de água fria guardado
O «terror» da comitiva portuguesa. Apareceu a espaços, mas revelou-se decisivo para o único golo da Chéquia. Numa altura em que o jogo estava bastante repartido e amarrado, o avançado do Slavia Praha rubricou um excelente remate em arco - de primeira - para bater Diogo Costa, que nada conseguiu fazer para evitar a vantagem contrária. Um daqueles momentos para emoldurar, apesar do desfecho final em Leipzig.
Deu um ar da sua graça
Bem sabemos que o plano ofensivo da Chéquia saiu completamente ao lado e que as oportunidades na baliza de Diogo Costa foram escassas. No meio da «pobreza», destaque para as tentativas do ala direito, que colocou a cereja no topo do bolo com a assistência certeira para Lukas Provod. Fez os 90 minutos. Não foi por aqui a Chéquia não entrou com o pé direito na competição.
A metade da muralha
Portugal não conseguiu atingir um dos objetivos propostos para esta partida, pois sofreu golo aos 62 minutos. No entanto, isso não significou que a linha defensiva estive em plano negativo, muito pelo contrário, Rúben Dias e Pepe formaram uma dupla praticamente intransponível, sendo que o camisola quatro raramente perdeu um duelo. Ao contrário de Nuno Mendes, outro dos elementos da linha defensiva, fez os 90 minutos e sempre com liderança de capitão.
A outra metade
Que jogo fez Pepe. Não parece que tem 41 anos (tornou-se no jogador mais velho de sempre a disputar um Europeu), pois continua a um nível altíssimo. Tal como referido anteriormente, esteve em campo durante os 90 minutos, ajudando Portugal a travar as (raras) tentativas que a Chéquia desenvolveu. Alta eficácia de passe, duelos ganhos e poucas perdas de bola. Por enquanto, parece ter deixado os problemas físicos para trás.
A ajuda portuguesa...
As constantes aproximações perigosas de Portugal colocaram a defesa da Chéquia em sentido durante todo o encontro. Assim sendo, Robin Hranác foi um dos jogadores que não conseguiram fazer a diferença e o camisola quatro até ficou ligado... ao primeiro golo com selo português. Atrapalhou-se com o seu guarda-redes e introduziu a bola dentro da própria baliza, dando o primeiro passo para a reviravolta contrária. Ganhou algum duelo?