Mais, SBC e SBN rejeitam proposta do BCP de aumentos salariais de 2,125%

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A proposta do banco foi apresentada na reunião de negociação de 23 de fevereiro, em resposta à revindicação de 6% de aumento para 2024.

O BCP propôs aumentos salariais de 2,125% aos trabalhadores. Mas o Mais, SBC e SBN dizem que “ficaram estupefactos – e obviamente rejeitaram liminarmente a proposta”.

“Mais um banco cuja administração não reconhece o empenho e o esforço dos seus trabalhadores. No mesmo dia em que uma agência de notação prevê para o BCP lucros entre 800 e 900 milhões de euros em 2023 – um resultado considerado histórico –, a instituição liderada por Miguel Maya propõe aos Sindicatos da UGT um aumento de 2,125% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária, com exceção do subsídio de refeição, que seria de 13,50 euros”, dizem os sindicatos da UGT.

A proposta do banco foi apresentada na reunião de negociação de 23 de fevereiro, em resposta à revindicação de 6% de aumento para 2024.

“Face às notícias vindas a público recentemente não era de todo expetável que a resposta do BCP fosse esta. Nesse dia, mesmo antes da reunião se iniciar, a comunicação social veiculava os excelentes resultados esperados para o banco”, referem os sindicatos.

“O Mais, SBC e SBN não podiam deixar de repudiar a proposta do BCP, não só em função dos resultados atingidos, mas, e fundamentalmente, porque o banco parece ter esquecido que em tempos extremamente difíceis foram os seus trabalhadores leais e empenhados que salvaram o banco, quando em 2014 foi necessário cortar salários para garantir postos de trabalho”, lê-se na nota.

Os Sindicatos compreendem a necessidade de partilha de lucros pelos acionistas, “mas essa partilha deve ser feita também com os seus trabalhadores”.

“A negociação exige boa-fé e uma proposta desta natureza está longe desse princípio (…) não obstante, é convicção destes Sindicatos que nos próximos dias o BCP reveja a sua posição e apresente uma proposta justa, que reflita a partilha dos lucros com aqueles que os possibilitaram com o seu trabalho diário”, concluem.

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