No primeiro compromisso de Portugal no novo ano civil, vários são os objetivos a garantir, mesmo sendo este, apenas, um jogo de preparação. Com o Euro 2023 de sub-21 no horizonte, urgem naturais responsabilidades em aprimorar uma máquina, habitualmente, bem moldada por Rui Jorge, certamente, alertado pela derrota imposta pelo Japão, no ocaso de 2022. Motivos mais que suficientes para encarar esta Roménia como um teste bem sério... Com matéria-prima de qualidade inquestionável, o selecionador nacional terá, obrigatoriamente, que mexer no eixo central da defesa e no apoio ao ponta de lança, face às saídas de Gonçalo Inácio (seleção A) e Bernardo Vital (não convocado) e de Tiago Gouveia (não convocado). Além destas alterações, não se esperam revoluções de maior, pese embora o cariz experimental, que o duelo pode ganhar, nos segundos 45'. Em subida de rendimento no Gil Vicente, Tomás Araújo é concorrência séria para André Amaro e Penetra - já estabelecidos nas suas equipas -, na luta pelos dois lugares deixados de vago, enquanto David Costa e Fábio Vieira estão na calha para alimentar Fábio Silva. Nota ainda para o sistema tático, que deverá variar entre o 4-3-3 e o 4-4-2 losango, já exibido, anteriormente. Do lado romeno, Jovan Markovic e Octavian Popescu, atacantes já com experiência de seleção principal, serão os principais perigos à espreita para a baliza lusitana, numa seleção que não marcará presença no Europeu do próximo verão. Onze provável de Portugal: Samuel Soares; João Mário, André Amaro, Tomás Araújo, Nuno Tavares; Tiago Dantas, Paulo Bernardo, André Almeida, Fábio Vieira; David Costa e Fábio Silva
Manual em romeno na preparação para o Europeu
