Depois de Margarida Blasco não ter chegado a acordo com as estruturas sindicais e associativas das forças de segurança na reunião de 4 de junho e de o primeiro-ministro ter afirmado que Governo não vai colocar “nem mais um cêntimo” na proposta para as polícias, os sindicatos da PSP e associações da GNR voltam hoje ao Ministério da Administração Interna (MAI), mas sem esperança de que o executivo aumente em pelo menos 400 euros o suplemento de risco.
O Governo propõe um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que seria pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
Segundo esta proposta do Governo, os 300 euros de aumento seriam pagos por três vezes, sendo 200 euros este ano e os restantes no início de 2025 e 2026, com um aumento de 50 euros em cada ano.
Como contraposta, a plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, que inicialmente pediu 600 euros de aumento, propõe agora um aumento de 400 euros pago em três vezes: 200 euros este ano, 100 euros em 2025 e outros 100 em 2026.
No entanto, esta proposta da plataforma não foi subscrita por dois sindicatos da PSP que integram aquela estrutura, designadamente o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) e do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol).