Marinha britânica alerta para novo ataque no Golfo de Áden

7 meses atrás 89

Num alerta, as Operações Marítimas Comerciais da Marinha britânica (UKMTO) indicaram terem sido notificadas de um ataque a cerca de 50 milhas náuticas (92,6 quilómetros) a sul de al-Mukha (Iémen), e adiantaram que as autoridades estão a investigar o incidente, do qual não forneceram mais pormenores.

"O capitão relatou uma explosão a cerca de 100 metros do navio, a estibordo", referiram as UKMTO.

O Governo britânico apelou aos navios que transitam na via navegável para que tenham cuidado e comuniquem "qualquer atividade suspeita" às UKMTO.

O ataque ocorre pouco depois de o Comando Central do Exército norte-americano (CENTCOM) ter informado, hoje de manhã, que os Estados Unidos destruíram dois lançadores de mísseis anti-navio pertencentes aos rebeldes Huthis que estavam apontados para o sul do Mar Vermelho e prontos a ser disparados.

"As forças norte-americanas identificaram os mísseis em áreas controladas pelos Huthis no Iémen e determinaram que representavam uma ameaça iminente para os navios mercantes e navios da Marinha dos Estados Unidos na região", afirmou o CENTCOM na rede social X (ex-Twitter).

A ação ocorreu apenas um dia depois de Washington e Londres iterem ordenado o bombardeamento de oito posições rebeldes Huthis no Iémen, ataque destinado a degradar ainda mais a capacidade do grupo para continuar os seus ataques.

A operação de segunda-feira teve como objetivo evitar uma escalada das tensões, afirmou a Casa Branca em comunicado, especificando que a operação foi realizada com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá, Países Baixos e Nova Zelândia.

Segundo o comunicado, os mais de 30 ataques que os Huthis lançaram contra navios militares e comerciais desde meados de novembro "representam uma ameaça para todos os países que dependem da navegação internacional".

Os Huthis, apoiados pelo Irão, lançaram dezenas de ataques contra navios comerciais e de guerra ocidentais no Mar Vermelho desde 19 de novembro, numa tentativa de prejudicar Israel economicamente e de apoiar os palestinianos na Faixa de Gaza.

Estas ações causaram graves perturbações no Mar Vermelho, que transporta cerca de 15% do comércio marítimo mundial, e provocaram retaliações de Washington e Londres contra os rebeldes, que prometeram responder "com firmeza" aos bombardeamentos ocidentais.

Leia Também: Hutis do Iémen garantem "passagem segura" a navios russos e chineses

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