Mário Silva e as mudanças no FC Porto: «Que o sucesso continue»

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Presente no último painel da sexta edição do Fórum Internacional da Quarentena da Bola, Mário Silva falou depois com a comunicação social presente no evento. Depois de ter passado pelo FC Porto como jogador e treinador da formação, o técnico foi questionado, de forma natural, sobre as mudanças pelas quais o clube está a passar.

Sucessão de Villas-Boas a Pinto da Costa: «A vida e o futebol são feitos de ciclos. Não nos podemos esquecer das pessoas que estiveram na liderança do clube até agora e aquilo deram ao clube e ao futebol português também. Agora, com esta nova administração, espero que o sucesso continue e que possam, dentro daquilo que forem as ideias que têm, fazer com que o clube continue a ganhar. É importante que nós, enquanto treinadores, apostamos em jovens valores e que a formação continue a ser valorizada. Que tenha muito sucesso e que faça com que o clube seja cada vez maior.»  

Mário Silva
2 títulos oficiais

Situação entre Sérgio Conceição e Vítor Bruno: «Muitas vezes é difícil fixar uma equipa técnica connosco porque todos temos vida. O que eu peço aos meus adjuntos é que, enquanto trabalham comigo sejam fiéis e deem o máximo. A partir do momento em que existem caminhos diferentes que possam surgir, a única coisa que nós, enquanto treinadores e seres humanos, pedimos é que haja sinceridade e honestidade. Eu, por exemplo, comecei como adjunto no FC Porto, mas sempre tive como objetivo ser treinador principal, nunca escondi isso. Ainda assim, enquanto fui adjunto- foi só uma época- dei tudo para que o meu treinador conseguisse ser melhor.»

Jovens com quem trabalhou no FC Porto estão na Seleção: «Fico muito feliz e orgulhoso. Com alguns deles trabalhei mais do que um ano e fico muito feliz por vê-los nestes patamares. Paramos o país para ver jogar as nossas figuras e é ótimo ver que ali estão jogadores que, enquanto meninos, passaram por nós. Não fui eu o responsável, mas contribuí um bocadinho e fico feliz.»

Futuro a nível pessoal: «Estou aberto a tudo, mas gostava muito de experienciar novos contextos fora. Vejo grandes ligas que, como é lógico, toda a gente ambiciona, mas existem outras ligas que não são tão grandes e que nos podem enriquecer muito enquanto treinadores. Estávamos a falar há pouco do Abel. O Abel, numa liga que, na altura, nós não valorizávamos como valorizámos hoje, teve um sucesso incrível e catapultou vários treinadores para aquele mercado.»

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