Marítimo com prejuízo de 154 mil euros nas contas de 2022/23

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Os sócios do Marítimo aprovaram por maioria as contas da época 2022/23, ainda relativas à anterior direção, com um resultado negativo de 154 mil euros, numa Assembleia Geral onde marcaram presença 106 associados. Foi ainda aprovada a doação dos terrenos de Santo António ao clube, concluíndo-se assim um longo processo. Paralelamente, foi eleito Luís Miguel Rosa como representante dos sócios na administração da SAD. 

O presidente Carlos André Gomes mostrou-se satisfeito com a forma como a reunião magna decorreu. "Todos os pontos da ordem de trabalhos foram aprovados, depois de explicados aos sócios, que perceberam tudo o que se quis transmitir e no final aprovaram", adiantou, salientando: "Tivemos um resultado negativo de cerca de 154 mil euros, efeito do método de equivalência patrimonial, que traz os valores negativos das empresas participadas para o universo do clube. Um resultado que diz respeito ainda à direção anterior, relativo ao período que fechou a 31 de julho de 2023, e que se prevê inverter no nosso mandato".

Sobre a situação financeira do clube, o dirigente foi claro: "O Marítimo não respira saúde, como acho que não há nenhum clube em Portugal que respire financeiramente. Aquilo que se pode dizer é que estamos a encontrar soluções para resolver todos os problemas que possam aparecer. O dia-a-dia está assegurado e diria mesmo que, até o final da época, está tudo devidamente acautelado. Estamos a negociar uma parte com entidades financeiras, o que permitirá alavancar a parte financeira do clube", referiu.

A questão da doação dos terrenos ao clube, a forma jurídica encontrada para devolver o património imobiliário de Santo António, que ficara nas mãos do antigo presidente Carlos Pereira, foi a adequada na sua opinião. "Mais do que nos focarmos no problema, era preciso focarmo-nos na solução, para trazermos para o universo do Marítimo as empresas que estavam fora. Os sócios perceberam", disse, revelando que os custos para o Marítimo serão somente a nível da escritura.

Relativamente a Luís Miguel Rosa, Carlos André Gomes revelou que será "um representante dos sócios, com direito a assistir às reuniões da SAD, sem direito a voto nem de veto. Diria que é quase um 'olheiro' dos sócios na administração da SAD".

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