Marques Mendes revela que emprego em Portugal atinge quase cinco milhões em 2023

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Luís Marques Mendes avançou ainda com a notícia de que em fevereiro já se vai sentir um pequeno alívio na prestação do crédito hipotecário referindo-se ao crédito indexado à Euribor a 3 meses.

Luís Marques Mendes, no seu habitual comentário na SIC, abordou o tema do emprego em Portugal. O maior número de número de pessoas empregadas desde 20o8 “com números a chegarem perto dos cinco milhões em 2023 [4.979 milhões]” é positivo, disse o comentador.

O turismo e construção foram os dois sectores que mais contribuíram para a criação de emprego em 2023. Os dados são do INE, segundo o comentador.

Mas há problemas ao nível do alto desemprego jovem, apontou, acrescentando o tema da divergência salarial entre homens e mulheres. “A desigualdade nos salários de homens e mulheres agravou-se” segundo o comentador. “Em média as mulheres ganharam menos 15,8% do que os homens em 2023”, disse.

No desemprego jovem, os valores do 4º trimestre revelados por Luís Marques Mendes apontam para 23,9%, o que compara com 6,6% em termos de taxa de desemprego geral. Isto é, é 3,5 vezes superior o desemprego jovem.

Marques Mendes destacou ainda a subida do teletrabalho. No 4º trimestre de 2023, a população em teletrabalho cresceu 6% face ao período homólogo de 2022, para 867 mil.  O regime híbrido (presencial e teletrabalho) cresceu 20% para 321 mil e o número de dias em teletrabalho soma 3 dias por semana.

O comentador fala em “mudança de paradigma”.

Já sobre a subida dos salários, Marques Mendes diz que em termos líquidos o salário médio passou de 1.011 euros em 2022 para 1.041 euros em 2023. Portanto abaixo da inflação que em termos anuais foi de 4,3%. Isto significa perda do poder de compra.

Luís Marques Mendes avançou ainda com a notícia de que em fevereiro já se vai sentir um pequeno alívio na prestação do crédito hipotecário referindo-se ao crédito indexado à Euribor a 3 meses.

Na taxa Euribor a 3 meses num empréstimo de 150 mil euros a 30 anos e spread de 1% há um alívio de 4 euros. No empréstimo do mesmo montante indexado à Euribor a 6 meses a poupança é de 5 euros. Mas há ainda há um aumento nos empréstimos indexados à Euribor a 12 meses, de 24 euros. “A tendência é de descida”, disse.

Marques Mendes pegou no valor avançado por Mário Centeno de juros a estabilizarem nos 2%. Num empréstimo de 150 mil euros, indexado à Euribor a 6 meses, com uma prestação atual de 795 euros, no cenário dos juros a 2%, teria uma redução de 20% para 632 euros.

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