Marta Temido defende que é preciso resolver rapidamente os problemas da Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA), mas considera que se o SEF ainda existisse teria as mesmas dificuldades.
Em declarações aos jornalistas esta terça-feira, à margem de uma visita ao Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), a candidata do PS às Eleições Europeias diz que “ninguém acha normal ou fica satisfeita" em ter centenas de pessoas concentradas à porta da AIMA para serem atendidas, mas defende que é preciso dar tempo ao tempo.
"O arranque de uma instituição com muita pressão de procura e com um volume considerável de pendências transitado é uma instituição que tem maiores dificuldades, por isso, temos de dar algum tempo".Sobre as dificuldades provocadas pela extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Marta Temido sai em defesa do anterior governo.
“Essa pressão já existia. É, infelizmente, uma situação que é preciso debelar rapidamente", aponta. "O que seria hoje do SEF se nós não tivéssemos feito esta mudança que era uma mudança necessária? Estaria a ter os mesmos problemas que a AIMA está a ter, não tenhamos dúvidas sobre isso."A antiga ministra assume que a política de imigração na Europa é um grande desafio, mas reitera que a solução não passa por construir muros.