Media Capital confirma que negócio para a compra da Nowo caiu

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As notícias sobre um volte-face confirmaram-se. Grupo liderado por Mário Ferreira esclareceu a CMVM que não foi possível alcançar um acordo.

As notícias que apontavam para um volte-face nas negociações da Media Capital para a compra da Nowo foram confirmadas, esta terça-feira, pelo grupo liderado por Mário Ferreira.

Instada a prestar esclarecimentos ao mercado, a Media Capital revela que “manteve conversações, nas últimas semanas, com vista à potencial aquisição da Nowo Communications, S.A. não tendo sido possível alcançar um acordo com a proprietária dessa entidade”.

As negociações não chegaram a bom porto, mas a empresa, no mesmo documento, “reconhece como legítimo o direito dos acionistas da NOWO em pôr fim às negociações mantidas entre as duas entidades” e assegura que “permanecerá atenta a oportunidades que surjam para integração da produção audiovisual com a distribuição de conteúdos, na convicção de que as transferências graduais das audiências para as plataformas de “streaming” e das receitas publicitárias para as tecnológicas globais, irão requerer maior capacidade de inovação e de coordenação entre os vários elementos da cadeia de valor”.

Recorde-se que a notícia tinha sido confirmada pelo Jornal Económico (JE), a 1 de agosto, junto de fonte próxima ao processo.

Esta notícia tinha sido inicialmente avançada pelo “Eco”, segundo o qual a Lorca Jvco, acionista espanhol da empresa portuguesa de telecomunicações, denunciou o contrato na véspera da sua efetivação.

O fim do acordo entre as duas partes mostra que a Nowo estará na mira de outro comprador.

A intenção de compra pela Media Capital foi dada a conhecer no dia 22 de julho, no rescaldo do anúncio da decisão definitiva de rejeição da compra da Nowo pela Vodafone.

De acordo com a Autoridade da Concorrência (AdC), que já em março tinha chumbado o negócio, “a operação de concentração é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados, prejudicando os consumidores”.

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