A Media Gate surgiu a partir da vontade de criar uma agência de capitais 100% portuguesa, que fosse além do planeamento e compra de espaços. Ao longo destes 18 anos 48de existência, «a empresa tem tido uma história de inovação e crescimento sustentado, com uma cultura de proximidade, um ambiente familiar e uma grande valorização dos talentos», refere Marta Machado, Managing director da Media Gate.
Com o objectivo de transcender o tradicional planeamento e compra de espaço, a responsável garante que houve uma «evolução da empresa para uma agência multifacetada e verdadeiramente 360º». Um percurso que fica marcado pelo constante alargamento das competências dos colaboradores, com destaque para a criatividade, produção de conteúdos, organização de eventos e relações públicas.
A criação da Knowledge Gate, a mais recente área no universo da Media Gate, «vem reforçar o compromisso da organização em partilhar conhecimentos», solidificando, desta forma, a sua visão e o seu propósito. «O balanço destes anos é muito positivo, reflectindo uma herança de sucessos e aprendizagens que conduziu a uma posição consolidada no mercado », salienta a profissional.
A Media Gate assume que a sua missão passa por «alavancar o sucesso das marcas dos seus clientes, promovendo uma comunicação eficaz e alinhada com os respectivos objectivos ». A valorização das pessoas, tanto a nível interno, como externo, o foco no cliente, a construção de relações fortes e a criação de valor para as marcas são alguns dos pilares que sustentam a missão da empresa. «Estes princípios orientam o nosso esforço contínuo para fazer mais e melhor», acrescenta a directora executiva.
Ao nível da evolução de diversos departamentos da Media Gate, Marta Machado ambiciona a «excelência equitativa em todas as áreas», reforçando, posteriormente, que os media e o Marketing Digital têm tido maior destaque. Contudo, a profissional deixa claro que «esta diferenciação não diminui a importância de outras áreas». Pelo contrário, considera que «são fulcrais para o desenvolvimento sustentado da Media Gate».
Em relação ao impacto no mercado português, a Media Gate assegura que tem deixado uma marca positiva no mercado nacional. «Temos um grande orgulho em sermos uma agência de capital 100% português, independente e com capacidade de decisão», sublinha a responsável.
A directora executiva salienta ainda que a Media Gate é mais ágil na adaptação e resposta às necessidades dos clientes, sem necessitar de quaisquer condicionalismos internacionais. «Procuramos entender as dinâmicas, ambições e oportunidades dos clientes e senti-las como se fossem nossas. Depois, respondemos com uma solução que maximiza as diversas disciplinas de comunicação para responder da melhor forma ao desafio», complementa.
100% NACIONAL
«Sermos a maior agência de meios 100% nacional não é, não foi, nem será um objectivo», afirma Marta Machado, embora este seja um marco incontornável. «O que nos move é a melhoria constante e a ambição de sermos reconhecidos como a melhor agência do mercado», explica.
A certificação de “Great Place to Work” «é uma fonte de grande orgulho, que reforça o compromisso da organização com a valorização do talento». Estas conquistas, salienta a gestora, enfatizam a importância que a empresa atribui às pessoas, «colocando-as sempre em primeiro lugar». Já sobre a forma como a distinção de “Great Place to Work” pode influenciar o trabalho da empresa com os clientes, a Media Gate defende que as «pessoas felizes são mais eficientes e entregam melhores resultados».
DESAFIOS E INTERNACIONALIZAÇÃO
O mercado internacional é muito importante para o crescimento da Media Gate. Marta Machado explica que a abordagem à internacionalização se dá em três vertentes: na primeira, a empresa conta com o apoio da Media Gate Espanha para a gestão das contas ibéricas; na segunda, as estratégias de internacionalização das contas portuguesas são apoiadas pela Media Gate; a terceira, e mais disruptiva, passa pela captação de contas internacionais ou consórcios com parceiros. «Esta última vertente permitiu à empresa portuguesa trabalhar contas como Bitdefender, Omada, United Lex, Remundo ou Destination Canada», assegura.
Já sobre os principais desafios, destaca «a rápida evolução digital e a necessidade de constante inovação». Para superar estes dois desafios, a responsável revela que é necessário «um forte investimento em tecnologia, em formação contínua, assim como a criação de uma cultura de adaptabilidade, que permita antecipar tendências e necessidades de mercado».
OBJECTIVOS FUTUROS
Com a estratégia já traçada, a Media Gate tem um objectivo muito claro para este ano: «Estamos empenhados num crescimento contínuo, sustentado pela inovação.» Exemplo disso foi o lançamento da mais recente iniciativa – Knowledge Gate – que conta com formadores provenientes das diferentes áreas da comunicação. «Trata-se de um passo entusiasmante na partilha e criação de conhecimento entre a nossa equipa, clientes, meios de comunicação social e outros parceiros», enaltece.
No que toca aos objectivos relacionados com sustentabilidade, a empresa assumiu o compromisso de adoptar práticas empresariais responsáveis, de modo a «melhorar os indicadores ambientais e avançar com a certificação ISG». Ainda sobre os objectivos para 2024, a Media Gate está focada «no desenvolvimento de novas ferramentas que permitam optimizar ainda mais os serviços e oferecer soluções inovadoras aos clientes». Outro grande objectivo estratégico da organização para este ano passa pelo aumento do volume de projectos internacionais, sobretudo na área digital.
Com os olhos postos num futuro a curto prazo, Marta Machado prevê «um cenário muito promissor para as agências de meios», mas alerta para os desafios exigentes dessa jornada. «A revolução digital tem transformado, profundamente, o panorama mediático, impondo às agências a necessidade de inovar e ampliar o espectro dos seus serviços, para se manterem relevantes », esclarece.
Neste sentido, a gestora deixa claro que as agências que forem mais rápidas na sua adaptação, com destaque para o mundo digital e tecnologias emergentes, vão conseguir estar na vanguarda do mercado, «prontas para colher os frutos de um ambiente em constante transformação».
No caso concreto da Media Gate, explica que a empresa tem conseguido consolidar a sua posição ao «oferecer um alargado leque de serviços in-house, reforçando a integração e a eficácia das estratégias de comunicação».
A independência de cada área permite à organização «oferecer uma proposta verdadeiramente 360º, com soluções verdadeiramente integradas e holísticas, que asseguram a satisfação e a fidelização dos clientes». Para a profissional, o ano de 2024 apresenta-se como «um horizonte de oportunidades» para a Media Gate, marcado pela expansão e inovação num mercado em evolução. «Estamos empenhados em manter a nossa trajectória de crescimento, com o objectivo de ultrapassar as expectativas e responder, eficazmente, às necessidades dos nossos clientes e do mercado», conclui.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Empresas 100% Portuguesas”, publicado na edição de Abril (n.º 333) da Marketeer.