Medicina Física e de Reabilitação está em risco, alerta associação

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O sector praticou mais de 50 milhões de atos de saúde no ano passado, com um peso de 90% no serviço de ambulatório. Atravessa dificuldades que estão ligadas à falta de atualização das tabelas.

A Associação Portuguesa de Medicina Física e Reabilitação (APMFR) garante que há necessidade de atualizar os valores de reembolso das tabelas de convenções com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), por forma a evitar a perca de capacidade das unidades de saúde de medicina física e de reabilitação.

Em comunicado, a associação alerta que os números não são atualizados há 15 anos, o que gera um impacto acentuado num sector “constituído por mais de 290 unidades com convenção com o SNS, com uma reconhecida cobertura de proximidade, e é responsável pela produção de mais de 90% do total de atos do SNS em ambulatório”.

No mesmo documento, esclarece-se que aquelas unidades de saúde de medicina física e de reabilitação, convencionadas com o SNS, formam uma rede que está espalhada pelo país. Respondem às “necessidades dos utentes, em especial aos mais vulneráveis, aos que menos posses têm e aos que mais dificuldades possuem em deslocar-se”, pode ler-se.

De acordo com o sítio da transparência do SNS, o sector praticou mais de 50 milhões de atos de medicina física e reabilitação em 2023, num sinal que comprova a importância e a reposta que é dada, em especial a uma parte da população mais idosa.

A APMFR aponta para uma necessidade de melhorar a colaboração entre o SNS e os operadores, “com poupanças para o Estado e, acima de tudo, melhorias para os doentes”.

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