Médicos de Santa Maria assinam carta a questionar obras no bloco de partos

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O diretor de obstetrícia e ginecologia tem contestado o plano e esta carta surge depois da demissão de Diogo Ayres de Campos. A administração do hospital justifica a demissão com a falta de confiança no diretor de serviço.

A nota do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte divulgada na segunda-feira explica que Diogo Ayres de Campos tem vindo a assumir posições que têm colocado em causa o projeto de obra e o processo colaborativo com o hospital São Francisco Xavier durante as obras da nova maternidade do Santa Maria.

Invoca ainda as recomendações da Inspeção-geral das Atividades em Saúde a propósito da transferência de uma grávida, que acabou por morrer para o São Francisco Xavier em agosto do ano passado.

Diogo Ayres de Campos tinha defendido publicamente que o modelo de fechos rotativos de maternidades traçado pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde não era defensável num país europeu.

A direção interina fica assegurada pelo diretor do serviço de ginecologia, Alexandre Valentim Lourenço.

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