Medina vai ser ouvido no Parlamento por acusações de “redução artificial da dívida com dinheiro das pensões”

1 semana atrás 24

Na semana passada, a UTAO alertou que a redução da dívida pública em 2023 foi “artificial” e que há casos em que as opções de gestão financeira foram condicionadas por orientações do Governo passado. A pedido do CDS-PP, a Comissão de Orçamento e Finanças aprovou esta quarta-feira a audição urgente do ex-ministro das Finanças.

A Comissão de Orçamento e Finanças aprovou hoje a audição urgente do ex-ministro das Finanças Fernando Medina, atual deputado do PS, para que dê explicações sobre a redução da dívida pública.

A audição foi pedida pelo CDS-PP e contou com votos a favor de todos os grupos parlamentares presentes, incluindo do PS.

Na semana passada, a UTAO alertou que a redução da dívida pública em 2023 foi “artificial” e que há casos em que as opções de gestão financeira foram condicionadas por orientações do Governo passado.

O rácio da dívida pública fixou-se em 99,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 e em termos nominais diminuiu 9,3 mil milhões de euros face ao ano anterior, para 263,1 mil milhões de euros.

No passado sábado, Paulo Núncio, líder parlamentar do CDS-PP, anunciou que o partido iria pedir a audição do ex-ministro das Finanças na Assembleia da República, pelo facto de o Executivo de António Costa ter feito uma “redução artificial” da dívida com “dinheiro das pensões”.

“O CDS vai pedir a audição do ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, na Comissão de Orçamento e Finanças para dar explicações sobre a redução artificial da dívida com dinheiro das pensões dos portugueses”, disse Paulo Núncio.

Segundo o líder parlamentar do CDS a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) “alertou que a redução da dívida realizada pelo governo socialista em 2023 foi meramente artificial”.

“Mas pior, a UTAO denunciou que esta redução artificial só foi feita à conta do dinheiro do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações”, frisou.

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