Médio Oriente. Chefes da diplomacia do G7 pedem que se evite escalada

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"Juntamente com os nossos parceiros, manifestámos grande preocupação com os recentes desenvolvimentos que ameaçam provocar uma regionalização da crise, começando pelo Líbano", afirmou Tajani numa nota após a reunião.

A Itália exerce a presidência rotativa do G7, que junta os sete países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

A União Europeia também está representada.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 apelaram "às partes envolvidas para que desistam de qualquer iniciativa que possa impedir o caminho do diálogo e da moderação e encorajar uma nova escalada".

No comunicado divulgado no final, Tajani salientou que o G7 reafirmou o seu apoio ao Plano Biden, reiteraram a prioridade de uma conclusão bem-sucedida das negociações de cessar-fogo em Gaza e da libertação dos reféns.

"E confirmamos o nosso compromisso de intensificar a assistência humanitária às populações da Faixa de Gaza, também no domínio do programa 'Alimentos para Gaza'", continuou Tajani.

O ministro italiano recordou aos seus colegas a importância de respeitar a Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a gestão da presença militar nas fronteiras entre o Líbano e Israel.

Durante a reunião, partilharam também informações sobre o Líbano e concordaram com a necessidade de uma ligação operacional constante na região, bem como de uma coordenação política.

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