O secretário de Defesa dos EUA aprovou o envio de navios de guerra e contratorpedeiros da Marinha - que podem abater mísseis balísticos - para o Oriente Médio e Europa. Para além disso, o Pentágono aprovou também o envio de um esquadrão adicional de caças para o Médio Oriente.
O reforço dos meios de guerra acontece numa altura em que Israel se encontra em alerta máximo perante uma eventual retaliação do Irão depois da morte do líder político do Hamas.
No espaço de poucos dias, Israel eliminou dois dos mais importantes líderes do Hamas e um comandante militar do Hezbollah.
Irão, Hamas, Hezbollah os Houthis do Iémen já se reuniram para acertar a retaliação contra Israel.
O líder iraniano, o Ayatollah Ali Khamenei, prometeu "punição severa" contra Israel pelo assassinato de Haniyeh e terá mesmo dado ordem para “atacar diretamente Israel”.
Também Khalil Al-Ayya, número dois do movimento radical palestiniano Hamas, prometeu uma retaliação, apontando, uma vez mais, a Israel a responsabilidade pelo assassínio de Haniyeh.
Israel, que está em guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, não reconheceu nem negou ter assassinado Haniyeh. No entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse estar preparado para “qualquer cenário”.