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Uma menina de seis anos, cujo desaparecimento em Seine-Maritime, na região da Normandia, França, fez com que o sistema de "alerta de sequestro" fosse acionado na noite de sexta-feira, foi encontrada morta, segundo anunciou na manhã deste sábado o Ministério da Justiça.
O suspeito do rapto e morte da criança era companheiro da mãe da vítima e foi detido pouco depois.
Pouco depois da 1h00 da manhã deste sábado (hora local), o Ministério da Justiça anunciou na sua conta na rede social X a descoberta do corpo sem vida da pequena Célya e o levantamento do sistema de alerta de sequestro.
Ao que noticia o Le Soir, a menina de seis anos foi encontrada morta num bosque perto do veículo do alegado sequestrador, de 42 anos, informou o Ministério Público.
Um possível sequestro
"Célya, de 6 anos, tipo europeu, cabelos castanhos escuros, comprimento médio, olhos castanhos, usando vestido preto de unicórnio, medindo 1,10 m, desapareceu de sua casa em Saint-Martin-de-l' If", a cerca de vinte quilómetros a noroeste de Rouen, pouco antes das 18h00, indicou o comunicado de imprensa de alerta de sequestro da Gendarmaria Nacional (uma força armada francesa), quando foi emitido.
Segundo a autoridade, havia a possibilidade de a criança ter sido raptada pelo companheiro da mãe. "Um homem de 42 anos, com 1,80 m, constituição muito magra, cabelos castanhos, olhos azuis, que viaja num Golf azul marinho com matrícula 7189 WM 76", destacou ainda.
Foi a mãe quem ligou para a polícia por volta das 18h00 de sexta-feira (horário local) para dizer que acabara de ser atacada com uma faca pelo companheiro, revelou à agência France Presse uma fonte da polícia.
A mulher deu conta ainda que conseguiu sair de casa, mas que seu companheiro, que não é o pai da criança, ainda estava lá com a menina.
"A mãe de Célya, vítima da primeira violência, está atualmente hospitalizada, mas não corre perigo de vida", deu conta o procurador de Rouen.
Adotado em França em fevereiro de 2006, o sistema de "alerta de rapto" consiste no lançamento de um alerta massivo em caso de rapto de uma criança menor para mobilizar a população na busca da criança e do seu raptor. Foi acionado na França cerca de trinta vezes até agora.
Só é acionado se forem cumpridos vários critérios: deve haver um sequestro comprovado e não um simples desaparecimento, a vítima deve ser menor, a sua integridade física ou a sua vida devem estar em perigo e os elementos de informação devem permitir a sua localização.
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