Menina portuguesa de nove anos entre as vítimas do esfaqueamento em Inglaterra

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30 jul, 2024 - 12:49 • João Carlos Malta

Há três crianças mortas neste ataque de ontem em Southport, perto de Liverpool.

Uma menina de nove anos, de nacionalidade portuguesa, morreu no hospital após o ataque com faca de ontem em Southport, confirmou a polícia britânica.

A informação avançada pela CMTV foi confirmada à SIC pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.

“Infelizmente podemos confirmar que uma terceira criança faleceu como resultado dos ferimentos sofridos num ataque com faca em Southport ontem de manhã”, disse a Polícia de Merseyside em comunicado.

A menina de nove anos morreu no hospital na madrugada desta terça-feira, 30 de julho.

“Podemos confirmar que as crianças que morreram ontem eram meninas de seis e sete anos”, diz o mesmo comunicado.

Outras oito crianças sofreram facadas durante o ataque e cinco delas estão em estado crítico. A estes acrescem ainda dois adultos que também estão em estado crítico após serem feridos durante o incidente.

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A investigação continua. Ainda não são conhecidas as motivações do atacante, indica a polícia.

Serena Kennedy, chefe da polícia de Merseyside, fala num cenário de crime chocante na sequência de um "ataque feroz".

“Quando os polícias chegaram ficaram chocados ao ver que várias pessoas, muitas delas crianças, foram vítimas de um ataque feroz e sofreram ferimentos graves. As crianças estavam num evento inspirado na Taylor Swift, numa escola de música, quando o agressor, munido de uma faca, entrou e fez o ataque. Acreditamos que os adultos ficaram feridos quando tentavam corajosamente defender as crianças atacadas”, sublinha.

As autoridades garantiram ainda que o ataque não está a ser investigado como um caso de terrorismo.

“A investigação está no início e as motivações ainda são desconhecidas. A unidade de contra-terrorismo de Northwest ofereceu ajuda à polícia de Merseyside, numa altura em que ainda se esclarecem as circunstâncias. Neste momento, a investigação não está a ser tratada como um caso de terrorismo”, afirma Serena Kennedy, chefe da polícia de Merseyside.

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