Na conferência Portugal Capital Markets, o Ministro das Finanças assume que o Governo tem várias reformas para os próximos anos que vão permitir dar impulso à baixa produtividade da economia do país.
Aumentar o investimento público e privado, aumentar o emprego, manter as contas públicas equilibradas e menos impostos para as famílias portuguesas e empresas. Este é o principal desígnio do Governo para esta legislatura e cuja mensagem foi transmitida pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, durante a sua intervenção na conferência Portugal Capital Markets esta sexta-feira.
O ministro das Finanças destacou que o Governo tem várias reformas para os próximos anos que vão permitir dar impulso à baixa produtividade da economia do país.
“Esperamos que a economia nacional possa crescer acima dos 3% no médio prazo”, afirmou, acrescentando que tal cenário seria importante para “atrair novos investidores e criar mais emprego”.
Miranda Sarmento considera ser também fundamental reformar o sistema fiscal, classificando-o de “instável e complexo”, bem como a necessidade de dar uma maior rapidez aos prazos na Justiça e incentivar o investimento em ações e obrigações portuguesas.
Sobre as finanças públicas, Miranda Sarmento deu conta de que a dívida pública se encontra abaixo dos 100% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo que o Governo prevê até ao final da década estar próximo dos 70%”.