Mercados dão tréguas a França antes da segunda ronda das eleições

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Depois do terramoto provocado com o anúncio de eleições, os mercados de obrigações e de ações estão a dar tréguas ao hexágono, perante o cenário de não ser atingida uma maioria.

epa11455806 A poster with a photograph of French President Emmanuel Macron (L) and French member of Parliament for far-right Rassemblement National (RN) party Marine Le Pen (2-L), reads ‘funeral wedding’, next to a sticker for ‘New Popular Front’, pictured during a rally called by French unions and civil society organisation against far right party RN, ahead of second round of elections, in Paris, France, 03 July 2024. A protest was organised, on 03 July, by some of the French independent media as well as labour unions and civil society organisations, to call for a ‘Democratic Front against far right’ in Place de la Republique in Paris, as France’s far right National Rally has made significant gains in the first round of parliamentary elections one week earlier. The second round of the elections for a new Parliament is to be held on 07 July 2024. EPA/MOHAMMED BADRA

7 Julho 2024, 11h17

Os mercados estão muito otimistas” em relação a França, “estão a ser muito brandos”. A análise foi feita esta semana pelo antigo economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Peter Praet.

Há um mês, o cenário era muito diferente, quando o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou a realização de eleições antecipadas. Os bancos cotados na bolsa de Paris afundaram, o spread entre as bunds (obrigações alemãs) e as obrigações francesas também se alargou (ainda mais), e o euro recuou face ao dólar, atingindo o valor mais baixo do mês.

Esta semana, os mercados deram tréguas a França, antes da segunda volta das legislativas. A procura pelas obrigações gaulesas nos quatro leilões realizados superou em 2,5 vezes a oferta, um número mais elevado face aos dois leilões anteriores.

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